Cultura & diversão no verão holandês
Uma das capitais européias de maior popularidade entre os turistas, Amasterdã atrai todos os anos cerca de 22 milhões de visitantes. Nesta época do ano, quando o sol dá o ar da sua graça, bares e restaurantes ficam lotados com gente de todas as partes do mundo. Mas as diferenças de língua e costume parecem pouco importar. O clima de descontração e de festa parece se irradiar em locais como a badalada Dam Square e se estendem aos tradicionais “Brown Caffes”. Boa parte dos bares e cafés tem por hábito colocar mesinhas nas estreitas calçadas. No final das contas, o sol brilha até pelo menos às 22h.
Nos canais que cortam a capital holandesa, barcos turísticos levam grupos de um lado para outro. As saídas normalmente acontecem a partir de postos de vendas, em frente a estação central. O agito se estende pelas casas noturnas e também pelo casino, onde se pode arriscar a sorte nas roletas e nas máquininhas de caça-níqueis.
Além de tamancos, moinhos, tulipas e bicicletas, a cidade de pouco mais de 700 mil habitantes – uma das menores metrópoles do mundo – reúne características peculiares que fazem, com que, turistas de todas as partes do mundo, e com interesses diversos se animem em chegar lá: são charmosos canais, uma agitada vida noturna, uma incrível multiplicidade cultural e a tolerância da maconha.
O melhor do Verão
Roteiro de Atrativos
O melhor da cultura
Roteiro cultural de Amsterdã está entre os mais completos da Europa, afinal, são cerca de 45 museus, sendo que pelo menos dois deles são reconhecidos mundialmente: o “Rijksmuseum” e o “Vincent Van Gogh Museum”. No primeiro, o turista pode ver “Nightwatch” (Ronda Noturna) de Rembrandt além de obras dos maiores pintores holandeses, esculturas, móveis e porcelanas. Já o segundo, reúne a maior coleção do mundo de Van Gogh. Falando em Rembrandt, o turista ainda pode visitar a casa em que o artista viveu e trabalhou por vinte anos, transformada em museu, em 1911. Também é parada obrigatória o badalado museu de cera “Madame Tussaud”, cuja matriz fica em Londres.
Se a sua praia é arte moderna, não deixe de visitar o Stedelijk Museum, que traz trabalhos de Picasso, Cézanne, Monet, entre outros. Mas se a sua preferência for “ultra-moderna”, anote a dica: CoBrA Museum of Modern Art. Muito criticado no começo, o grupo CoBrA é hoje considerado muito importante para o desenvolvimento da arte moderna no século XX. Outra atração imperdível é a casa de Anne Frank, local onde a garota judia se escondeu dos nazistas durante a 2.ª Guerra Mundial. Foi lá que ela escreveu o seu famoso diário, que virou “best-seller” em 51 línguas ao redor do mundo. Para os fãs de cerveja, há ainda a sede da cervejaria Heineken, onde além da fábrica, funciona um museu.
Uma dica para quem não quer perder nenhuma atração, é pegar o trem circular, que funciona das 9h às 19h. Com um ticket é possível se entrar e sair do trem quantas vezes quiser. Outra pedida é desvendar as belezas de Amsterdã de bicicleta (bem ao estilo holandês) que consegue levar o turista até pontos inacessíveis de outras maneiras. Se for o caso de um passeio romântico a dois, não se envergonhe de alugar uma carruagem, maneira charmosa de passear pela cidade. Os coches são sempre bons guias e podem-lhe contar histórias inusitadas.
O agito da vida noturna
Uma cidade liberada
Os mais conservadores costumam se referir à Amsterdã como o “paraíso sem limites”, já que o consumo de canábis, a popular maconha, é legalizado na cidade. Mas as coisas não são tão simples assim: teoricamente a erva só pode ser comprada em coffe shops credenciados, mas isso não impede que ela seja largamente oferecida em qualquer esquina.
Um dos pontos mais famosos, que atrai inúmeros curiosos, é o Bairro da Luz Vermelha – “Red Light District”, onde a prostituição é legalizada e as “meninas de vida fácil” ficam expostas de biquíni dentro de ‘vitrines’. Na área também existe uma infinidade de “sex shops”, onde se pode adquirir artigos, digamos assim, pouco ortodoxos.